Faculdade do Norte de Mato Grosso - AJES

MONOGRAFIAS - BACHARELADO EM BIOMEDICINA

A IMPORTÂNCIA DO MAPA DE RISCOS PARA LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICAS
Autor: A IMPORTÂNCIA DO MAPA DE RISCOS PARA LABORATÓRIOS
Orientador: PROF. Dr. THARSUS DIAS TAKEUTI
RESUMO Objetivo: Realizar uma análise qualitativa sobre a importância dos riscos para laboratórios de análises clínicas, diante da grande possibilidade de exposição e riscos presentes nesses locais. Metodologia: Foi realizada uma revisão literária de cunho exploratório e descritivo sobre esse tema, que possui uma grande relevância acadêmica, principalmente para profissionais que participam de exames laboratoriais, como os bioquímicos. Foram utilizadas as seguintes fontes de dados para o seu desenvolvimento: Scielo, Google acadêmico, Biblioteca Virtual em Saúde e Researchgate. Foram selecionados apenas periódicos com até 13 anos de publicação e que estivessem alinhados com os objetivos primários e secundários dessa pesquisa. Resultados: Foi constatado, por meio de 21 publicações, que o ambiente laboratorial é complexo e que muitos gestores ainda não aplicam o mapa de riscos de forma consciente, não realizando análises quantitativas dos acidentes ou posicionando essas plantas em locais indevidos e longe das atividades relacionadas. Conclusão: O mapa de risco é uma ferramenta importante de segurança do trabalho, conseguido identificar tanto problemas causados por compostos químicos, quanto físicos e biológicos, tornando os laboratórios mais seguros e possibilitando que os colaboradores realizem suas atividades de maneira adequada, assim, eliminar os riscos em qualquer ambiente, é um passo fundamental, contudo, são necessários modelos de gestão e utilização de ferramentas e dados para mitigar suas possibilidades e reincidência. Palavras-chave: Mapa de Riscos. Tipos de Riscos. Análises Clínicas



UTILIZAÇÃO DOS COMPOSTOS CANABINÓIDES NO TRATAMENTO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA
Autor: JOSÉ MARCUS SOARES DOS SANTOS
Orientador: PROF. MÁRCIA ÂNGELA PAROLINI
RESUMO Introdução: A cannabis sativa possui mais de 400 substâncias químicas, sendo que 60 são consideradas canabinóides. Ao estudar-se a medicina canabinoide, os compostos canabinóides podem ser classificados em três diferentes grupos: os fitocanabinoides, canabinoides sintéticos e endocanabinoides. A esclerose múltipla (EM) trata-se de uma doença neurológica crônica, autoimune e inflamatória. Os canabinóides podem ser empregados no tratamento farmacológico não convencional da dor e espasticidade na EM. Objetivo: Analisar e descrever a utilização dos compostos canabinóides empregados como recurso terapêutico no tratamento da esclerose múltipla, realizando uma análise crítica sobre as evidências encontradas. Materiais e métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Foram realizadas buscas de artigos científicos nacionais e internacionais publicados nos últimos 5 anos no portal da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), e nas bases de dados indexadas à BVS (MEDLINE, IBECS, LILACS). Utilizouse os descritores em Ciências da Saúde (DecS/MeSH), Canabinóides, Esclerose Múltipla, combinados por meio do operador booleano “AND”. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 6 artigos foram selecionados e utilizados na pesquisa. Conclusão: Os compostos canabinóides apresentam efeitos positivos no tratamento da EM, principalmente na manifestação de espasticidade, contudo esses efeitos parecem ser limitados, apresentando melhor resposta clínica quando utilizados com terapia complementar aos tratamentos convencionais para patologia, a eficácia e principalmente a tolerabilidade desses compostos não está totalmente definida. Palavras-chave: Canabinoides, Cannabis, Esclerose Múltipla, Espasticidade, Doença Autoimune.



OCORRÊNCIA DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA NO ESTADO DE MATO GROSSO NO PERÍODO DE 2017 A 2022
Autor: KAREN ROCHA NASCIMENTO
Orientador: PROF. Dr. THARSUS DIAS TAKEUTI
RESUMO A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) compreende uma doença infecciosa, porém não contagiosa, causada por protozoários do gênero Leishmania sp. e que acomete o sistema tegumentar do organismo humano. O presente artigo objetiva realizar a análise epidemiológica dos casos de Leishmaniose Tegumentar Americana no estado de Mato Grosso, Brasil, no período de 2017 a 2022. Trata-se de uma análise epidemiológica através da coleta de dados pelo DATASUS por meio das informações providas pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Foram registrados 11.428 casos com média de 1.905 casos por ano em que 65,1% progrediram para cura. Em 2020 o critério clinico-epidemiológico para diagnóstico de LTA quase dobrou, apresentando 23,3% de casos confirmados pelo critério supracitado. Tal achado sugere a interferência da pandemia pelo Sars-cov-2. Em 2022 houve um aumento de 21,5% dos casos que evoluíram para abandono em relação ao ano anterior, levando a considerar a deficiência de campanhas publicitarias a respeito da doença para a população de maior risco de incidência da doença e que se encontram em situação de maior vulnerabilidade socioeconômica. Portanto, é possível concluir que o Estado de Mato Grosso demonstrou variável incidência de casos de LTA no período analisado de acordo com o ano e com o aparecimento de doenças emergentes e em períodos ocupacionais mediante ao intenso serviço de agricultura e pecuária. Palavras-chave: Leishmaniose Tegumentar Americana; Mato Grosso; Epidemiologia.



A INFLUÊNCIA DO ESTRESSE SOBRE O SISTEMA IMUNOLÓGICO
Autor: LETÍCIA WALZ MENEGON
Orientador: PROF. MÁRCIA ÂNGELA PAROLINI
RESUMO Introdução: O estresse é uma das principais causas de doenças como depressão e ansiedade, e também afeta o desempenho e a saúde de uma pessoa. O objetivo desta pesquisa é descobrir a relação entre saúde física e mental e descobrir como esses fatores que dificultam a vida de um indivíduo afetam o sistema imunológico. Metodologia: Na preparação deste trabalho, utilizou-se como recurso metodológico uma revisão narrativa baseada em buscas em bases de dados eletrônicas Science Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) do Ministério da Saúde e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Resultados e discussão: A resposta imune ao estresse ocorre ao nível dos sistemas nervosos simpático e parassimpático, que alteram os níveis de cortisol induzidos pelo estresse e alteram a homeostase do indivíduo. Após receber um estímulo de um estressor, o corpo reage e desencadeia respostas nos sistemas nervoso, endócrino e imunológico, estimulando o hipotálamo e estruturas que compõem o sistema límbico ou sistema nervoso central. Considerações finais: Pode-se observar que durante o estresse aumenta a liberação de noradrenalina e glicocorticoides na corrente sanguínea, o que provoca alterações no sistema imunológico, bem como nos sistemas cardiovascular, digestivo e metabólico. Palavras-chave: Estresse. Imunidade. Sistema Imunológico.



OS RISCOS DA UTILIZAÇÃO INCORRETA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS: IMPACTO TÓXICO NA VIDA DOS TRABALHADORES RURAIS QUE MANUSEIAM AGROTÓXICOS
Autor: RENATA CORRÊA XAVIER
Orientador: PROF. MÁRCIA ÂNGELA PAROLINI
RESUMO Introdução: O uso de agrotóxicos é de suma importância para as plantações, pois eliminam pragas e as protegem. Porém, os agrotóxicos podem ser nocivos ao ser humano e para realizar o manuseio é necessário utilizar os equipamentos de proteção adequados. Objetivo: Analisar a utilização dos equipamentos de proteção individual recomendados para manuseio de agrotóxicos, além dos riscos que o uso incorreto pode causar. Metodologia: Foi realizado uma revisão integrativa da literatura de forma descritiva a fim de demonstrar a importância do tema. As fontes de dados utilizadas para esse trabalho foram a Biblioteca Virtual em Saúde e Scientific Electronic Library Online. Foram selecionados artigos com até 5 anos de publicação que tivessem relevância com o tema. Resultados: A pesquisa foi constituída por 12 trabalhos científicos, selecionados pelos critérios de inclusão. Destes, 7 foram da Biblioteca Virtual em Saúde e 5 do SCIELO. Incluídos na presente revisão e as suas respectivas abordagens principais. Conclusão: Os trabalhadores podem conhecer os riscos, mas optam por não utilizar as técnicas corretas exigidas por esse trabalho e nem seguir as orientações que podem trazer benefícios a saúde. E após a intoxicação mesmo sendo um trabalho realizado em sua maioria, em propriedades rurais privadas, os trabalhadores procuram o serviço mais próximo de atendimento que se caracteriza pelas unidades de saúde básica assim é possível verificar a importância da capacitação do profissional de saúde. Palavras-chave: Agrotóxico, Intoxicação, Risco à saúde e Equipamento de proteção individual.